terça-feira, 19 de novembro de 2013

44 anos do gol 1000 de Pelé

Selo comemorativo pelo milésimo gol de Pelé

Hoje, dia 19 de Novembro, completa 44 anos do milésimo gol do “Rei” do futebol, Pelé.
No ano de 1969, Edson Arantes do Nascimento já era Pelé. Tinha 29 anos, já era bicampeão mundial pela seleção brasileira (1958, na Suécia, e 1962, no Chile) e bicampeão mundial de clubes pelo Santos (1962 e 1963). Já era “Rei”, conhecido e admirado no Mundo inteiro.
Os outros gols até que não demoraram a sair, tal era a capacidade goleadora de Pelé, que, até hoje, é o jogador que mais gols marcou em uma edição de campeonato paulista, com 58 gols, no ano de 1958. Mas para o milésimo sair, uma verdadeira “saga” aconteceu.
 Teve um jogo, inclusive, em que Pelé acabou indo para o gol, ao invés de tentar o gol. Pouca gente, ou ninguém sabia, mas ele era o goleiro reserva, e como o goleiro se machucou, quem acabou assumindo o seu lugar? Sim, Pelé!
Poderia ter saído na Bahia, contra o Bahia, mas um zagueiro tirou a bola em cima da linha e evitou o gol. Vocês podem pensar que esse zagueiro virou herói, por evitar um gol de Pelé, mas sabem o que aconteceu de verdade? Esse zagueiro, de nome Nildo, foi vaiado por seus torcedores, que queriam que o milésimo gol do “Rei” saísse lá!
Quis o destino, ou os dirigentes, como Pelé desconfiava, que esse gol tão importante fosse marcado em um “palco” aonde aconteciam vários “shows” de craques do futebol brasileiro, na cidade que muitos afirmam que é maravilhosa.
Na noite de 19 de Novembro de 1969, quarta-feira, o estádio do Maracanã teve 65. 157 pagantes assistindo ao jogo entre Vasco da Gama x Santos, válido pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o campeonato brasileiro daquela época. Aos 33 minutos do segundo tempo, pênalti de um zagueiro do Vasco em cima de Pelé. O “Rei” foi para a cobrança e, de pé direito, mandou no canto esquerdo do goleiro argentino Andrada, que foi para o lado certo, mas não conseguiu defender, e ficou para sempre na história do futebol como o goleiro que tomou o gol número 1000 de Pelé. Ao ser cercado pelos repórteres, Pelé disse: "Pensem no Natal. Pensem nas criancinhas". Pelé vestiu uma camisa do Santos de número 1000 e deu a volta olímpica no Maracanã.

O jogo ficou paralisado por 20 minutos, e o momento do gol, imortalizado pra sempre na história do futebol mundial.
Milésimo gol, na voz de Joseval Peixoto, na Rádio Jovem Pan

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Meu Primeiro Ídolo no Futebol - Marcelinho Carioca "Pé de Anjo"


Me conheço como fã de futebol desde o começo dos anos 2000, pois é nesse período que começo a me lembrar de coisas sobre o futebol, de assistir jogos, de torcer por um time, de idolatrar um jogador. Nessa época, tinha meus 8 anos de idade, e assistia aos jogos na TV, enquanto brincava de bola dentro do meu apartamento. Tinha um jogador do time que torço, mas que já torci bem mais, que foi meu primeiro ídolo. Quando eu era mais novo, eu tinha a camisa 7 dele do Corinthians, e treinava bola parada por causa dele, além de comemorar os gols como ele, e, num momento de raiva, depois do fatídico penalti perdido contra o Palmeiras, na Libertadores de 2000, chamei-o de "Pé de Mula".
O nome desse cara? Marcelo Pereira Surcin, mais conhecido como Marcelinho "Carioca" . A data que ele nasceu, ao certo, ainda não sei se é dia 31 de Dezembro ou dia 1º de Fevereiro de 1971, já li as duas datas, só sei que nasceu no estado do Rio de Janeiro, por isso seu apelido, já que, no Corinthians, teve um outro Marcelinho, o "Paulista".
Marcelinho começou no Flamengo, promovido aos profissionais pelo técnico Telê Santana, aos dezesseis anos, substituindo ninguém mais, ninguém menos, que um dos maiores ídolos do Flamengo, se não for o maior, Zico, num Fla-Flu aonde o "Galinho" se contundira. No Flamengo, ficou até 1993, conquistando como títulos mais importantes os da Copa do Brasil de 1990 e do Campeonato Brasileiro de 1992.
No ano seguinte, chegaria no clube aonde se tornaria um dos grandes ídolos, um dos maiores ganhadores de títulos e maiores artilheiros de sua história, o Corinthians. Em oito anos no clube, conquistou dez títulos: o Mundial de Clubes da FIFA de 2000, dois títulos do Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil, quatro Campeonatos Paulistas, uma Copa Bandeirantes e um Troféu Ramón de Carranza.
Por sua extrema habilidade e competência em bolas paradas e pelo seu pé pequeno (calçava chuteiras número 35,5), foi apelidado de "Pé de Anjo" por torcedores e jornalistas.
Marcelinho também teve passagens por Valencia-ESP, Santos, Gamba Osaka-JAP, Vasco da Gama, Al Nassr-ARA, Ajaccio-FRA, Brasiliense e, para mim, uma marcante passagem pelo Santo André, outro time que torço, aonde acompanhei muitos jogos dele e, mesmo sendo um ídolo meu, mais o xinguei que o aplaudi (risos) . Além dos títulos com o Corinthians, ganhou também uma Copa Intertoto da UEFA pelo Valencia, Campeonato Carioca (Taça Rio e Taça Guanabara) pelo Vasco, Campeonato Brasiliense pelo Brasiliense e o Campeonato Paulista da Série A2 pelo Santo André.